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Um agricultor segura uma planta de milho murcha devido à seca em sua fazenda em Beatrice, cerca de 25 milhas a sudoeste de Harare, Zimbábue, em 26 de fevereiro de 2024. Tafara Mugwara / Xinhua via Getty Images


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O presidente do Zimbábue, Emmerson Mnangagwa, declarou que o país está em processo de seca um desastre nacional, com mais de US$ 2 bilhões necessários para alimentar milhões de pessoas.

O Malaui e a Zâmbia fizeram anúncios semelhantes no início deste ano, como um El Niño-levou a seca no sul da África a uma emergência humanitária.

Mnangagwa disse aos repórteres em Harare que, este ano, mais de 2,7 milhões de pessoas em Zimbábue enfrentariam a fome, informou a Reuters.

“Nenhum zimbabuano deve sucumbir ou morrer de fome”, disse Mnangagwa em uma coletiva de imprensa, conforme noticiou a AFP. “Para esse fim, declaro, por meio deste documento, um Estado de calamidade, devido à seca induzida pelo El Niño”.

A declaração libera mais recursos para combater a calamidade.

O Zimbábue depende muito de energia hidrelétricae a produção de eletricidade também foi afetada pela seca.

Mnangagwa disse que a grãos A previsão era de que a colheita desta temporada produziria um pouco mais da metade dos cereais necessários para alimentar o país.

“[M]ais de 80% do nosso país recebeu chuvas abaixo do normalMnangagwa disse, conforme relatado pela The Associated Press. A maior prioridade do país, disse o presidente, é “garantir a alimentos para todos os zimbabuanos”.

Mnangagwa pediu ajuda humanitária a organizações religiosas e empresas locais, bem como às Nações Unidas.

“Avaliações preliminares mostram que o Zimbábue precisa de mais de US$ 2 bilhões para várias intervenções que prevemos em nossa resposta nacional”, disse Mnangagwa, segundo a Reuters.

Mnangagwa acrescentou que aumentar as reservas de alimentos priorizando o inverno culturas – bem como a importação de grãos – seria uma prioridade para o governo.

“Esperamos 868.273 toneladas métricas de da safra desta temporada. Portanto, nossa nação enfrenta um déficit de cereais alimentícios de quase 680 mil toneladas métricas de grãos. Esse déficit será suprido por importações”, disse Mnangagwa, conforme relatado pela Africanews.

Desde novembro, a maioria das províncias do Zimbábue vem sofrendo com a quebra de safra.

O Programa Mundial de Alimentos e outras agências classificaram a situação como “terrível”, solicitando que os doadores prestem mais assistência.

Angola, Madagascar, Moçambique e Botsuana também estavam enfrentando condições extremas de seca.

A interrupção dos padrões de vento e o aquecimento temperaturas da superfície do oceano associadas ao El Niño levaram a recordes de de calor, seca e incêndios florestais em todo o mundo.

O atual padrão climático El Niño começou em meados do ano passado e normalmente afeta as temperaturas globais por cerca de um ano, informou a AFP.

A Organização Meteorológica Mundial afirmou que o atual El Niño – um dos cinco mais poderosos já registrados – continuará a afetar o clima até gases de efeito estufa que retêm o calor na atmosfera.

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